Em meados de 2012, a Google anunciou o lançamento de mais um de seus
serviços, o Google Knowledge Graph. O novo recurso aprimora o sistema de
buscas da companhia, fazendo com que ele seja capaz de diferenciar com
mais propriedade termos semelhantes entre si. A ideia é exibir mais
informações na tela em menos tempo.
A tecnologia por trás do Knowledge Graph foi adquirida pela Google em
2010, e chama-se Freebase. Criada inicialmente pela Metaweb, a base de
dados colaborativa é capaz de interligar informações de uma forma bem
diferente. E isso está mudando a forma como o resultado das buscas é
exibido.
O catálogo de todas as coisas
A ideia da Freebase veio de John Giannandrea, cofundador da Metaweb. O
objetivo da base é que todas as informações estejam ligadas de alguma
maneira, direta ou indiretamente. Com isso, a busca na internet pode ser
mais inteligente do que atualmente.
(Fonte da imagem: iStock)
Quando você busca pelo nome de uma celebridade na internet, espera
que o resultado seja uma lista de links que levem você a sites com
informações a respeito da pessoa. Mas e se fosse possível visualizar
alguns dados básicos do artista na tela do próprio buscador? Isso
pouparia algum tempo para quem quisesse saber apenas o nome completo do
famoso, por exemplo.
É justamente nessa coleta de informações rápidas que o Knowledge
Graph e a Freebase entram. Para criar a base de dados, John Giannandrea
começou a conectar palavras relacionadas. Ele começou pelo termo
“ponte”, ligando-o com o nome das construções do gênero mais famosas,
passando para “estrada”, conectando o nome das estradas que passam pelas
pontes, seguindo para a cidade em que se localizam, depois país e assim
por diante.
Depois de cinco anos sendo alimentada com dados, a base contava com
12 milhões de objetos interligados. Foi quando a Google se interessou
pela Freebase e comprou a Metaweb. Depois do primeiro ano nas mãos da
gigante da internet, a base tinha 25 milhões de termos.
Mas o que chamou a atenção da Google?
Obviamente, os dados. Se antes a empresa sugeria informações e
propaganda baseadas em “experiências anteriores” e chutes, com a
Freebase ela é capaz exibir mais informações corretas e realmente
relevantes para quem utiliza os seus serviços.
(Fonte da imagem: iStock)
Com o Knowledge Graph, o Google ficou mais inteligente. Se você
buscar por “Isaac Newton”, por exemplo, uma minibiografia do físico e
matemático é exibida na coluna à direita da janela do navegador,
trazendo apenas as informações mais relevantes a respeito desse ícone da
ciência.
Se o que você queria era apenas saber a data de nascimento de Newton,
sua busca por informações acaba já na página de resultados. Caso queira
se aprofundar mais, aí sim os links exibidos são úteis.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
E o que mais muda?
O tráfego de acesso do Google para outros sites certamente sofrerá
uma queda considerável. Antes, você não tinha muita escolha a não ser
acessar uma das páginas listadas para obter a informação desejada, mesmo
que fosse apenas uma data. Com o Knowledge Graph, isso não acontece com
tanta frequência.
Ainda não há como prever qual será o real impacto que esse novo modo
de busca da Google irá causar na internet. Mas sites e blogs que
dependem dos acessos vindos do buscador certamente sentirão bastante
diferença no número de acessos.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/google/25372-como-o-novo-cerebro-do-google-esta-transformando-a-internet.htm#ixzz1yWKYSifp
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