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sexta-feira, 31 de maio de 2013

13 impressoras 3D já disponíveis no Brasil

Por Douglas Ciriaco em 31 de Maio de 2013

13 impressoras 3D já disponíveis no BrasilMakerbot Replicator 2 é um dos modelos que pode ser comprado no Brasil. (Fonte da imagem: TecMundo)
O início desta década marcou também o início da expansão do mercado de impressoras 3D, pelo menos no Brasil. Por aqui, a procura por esses equipamentos gerou não apenas importações, mas também o surgimento de empresas 100% nacionais que ganham cada vez mais espaço no setor de prototipação e modelagem tridimensional.
Até o momento, pelo menos duas companhias recém-criadas são responsáveis pelo setor brasileiro de impressoras 3D, fazendo companhia para nomes mais antigos e consagrados do mercado mundial. Isso quer dizer que as opções para quem quer investir em uma máquina dessas incluem tanto importar de fora quanto comprar aqui mesmo.
Nós separamos alguns modelos que já podem ser comprados aqui do Brasil, seja por compra direta daqui ou por importação. Nós separamos 13 modelos e, no caso de produtos que são apenas variações de outro equipamento ou pertencem à mesma linha, eles são agrupados em um mesmo tópico.

1.  Cliever CL-1

13 impressoras 3D já disponíveis no BrasilCliever CL-1 (Fonte da imagem: Divulgação/Cliever Tecnologia)
Esta é a primeira impressora 3D 100% brasileira. Ela foi criada pela Cliever Tecnologia, empresa incubada na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), e lançada no mercado em junho do ano passado. Ela usa a tecnologia de fabricação por filamento fundido (FFF), ou seja, trabalha com um filamento plástico como matéria-prima para criar objetos em 3D.
A impressora é fabricada em aço e carbono e traz guias lineares em aço inox para a movimentação interna de suas peças, pesando aproximadamente 12 kg. Na loja online da fabricante, é possível encontrar modelos em três cores diferentes, todos com 1 kg de filamento plástico de brinde, por R$ 4.650.

2. Metamáquina 2

13 impressoras 3D já disponíveis no BrasilMetamáquina 2 (Fonte da imagem: Divulgação/Metamáquina (Facebook))
Segundo a página oficial da Metamáquina, empresa responsável por esta impressora, a ideia é oferecer produtos que mesclam qualidade e baixo custo, sendo então a primeira com tal enfoque no país. Todas as máquinas são operadas com software livre e hardware aberto, ou seja, o aparelho pode ser modificado e aprimorado pelos usuários conforme suas necessidades.
Em janeiro de 2013, a companhia apresentou seu segundo modelo, a Metamáquina 2. Ela também usa o método FFF para a impressão dos objetos, pesa 9 kg e traz guias em aço cromado retificado. O nome da empresa e do produto vem do fato de os primeiros modelos terem sido produzidos a partir de peças impressas em uma máquina de prototipação rápida, ou seja, uma impressora 3D. Você compra uma dessas por R$ 3,7 mil.

3. Linha Cube

13 impressoras 3D já disponíveis no BrasilCube (Fonte da imagem: Divulgação/Robtec)
A Cube não é um produto brasileiro, mas desde o último mês de abril é comercializada aqui pela Robtec, representante da companhia estadunidense 3D Systems. Ela traz conexão WiFi, ou seja, pode ler arquivos sem estar conectada via cabo a outro dispositivo, e imprime em materiais ABS e PLA, que oferecem resistência e brilho, respectivamente, aos objetos.
Além disso, a Cube trabalha com até cinco cores e vem com um software para Windows e Mac, que permite a criação rápida de desenhos, dispensando o uso de ferramentas mais avançadas como AutoCAD e outros aplicativos de modelagem em 3D. O equipamento é vendido aqui por R$ 6.690 e traz modelos em várias cores.
A CubeX, versão aprimorada da Cube, também é vendida no Brasil pela Robtec e não precisa ser importada. Ela tem cara de máquina de prototipação compacta, mas trabalha de forma profissional, com três modos de resolução de impressão, suporte a cores vibrantes, modelos com até três cabeçotes e maior área de impressão. Você pode adquirir uma por cerca de R$ 11 mil.

4. Linha UP!3d Printer

13 impressoras 3D já disponíveis no BrasilUP! Mini (Fonte da imagem: Divulgaçãu/UP!3d Brasil)
As máquinas da marca UP!3d são outras já comercializadas no Brasil. A loja online da companhia conta com uma versão em nosso idioma, totalmente desenvolvida para o público brasileiro, e oferece dois modelos: UP! Mini e UP! Plus, que custam R$ 4,6 mil e R$ 6,4 mil respectivamente.
Como seus nomes deixam bem claro, a segunda é maior do que a primeira. Além disso, a Plus é mais precisa e tem um volume de impressão quase 50% maior do que o da Mini, o que justifica também o fato de ser a mais cara das duas.

5. Linha MakerBot

13 impressoras 3D já disponíveis no BrasilMakerBot Replicator 2 (Fonte da imagem: Divulgação/MakerBot)
Um dos modelos mais conhecidos do mundo, a linha Makerbot (que você já viu em ação aqui no Tecmundo) também pode ser adquirida diretamente no Brasil. Por meio da representanteTekTrade International, é possível comprar a MakerBot Replicator 2 por cerca de R$ 11 mil e a MakerBot Replicator 2X por R$ 12,5 mil.
Elas são acompanhadas também de um software próprio para a criação de objetos em 3D, bem como suportam arquivos no formato STL, OBJ e Thing. A MakerBot 2X trabalha com dois canhões de impressão, o que dobra a velocidade do processo.

6. Linha ProJet

13 impressoras 3D já disponíveis no BrasilProJet 3500. (Fonte da imagem: Divulgação/3D Systems)
Uma das máquinas do gênero mais caras da atualidade pertence à linha ProJet, da 3D System. A ProJet 3500 oferece ultrarresolução e um ritmo industrial na produção de objetos em 3D, com capacidade para criar um grande volume de itens em relativamente pouco tempo. Para ter uma dessa, no entanto, o investimento é enorme: o modelo básico é vendido pro R$ 200 mil, sem o valor do frete incluso.
Dois modelos “básicos” da 3D Systems são a ProJet 1000 e a ProJet 1500. Elas são praticamente idênticas, tendo como diferença entre si o desempenho aprimorado do modelo 1500: ela oferece itens com superfície mais lisa e trabalha com seis cores diferentes.
Ambas produzem em alta velocidade e com alta resolução, são compactas e prometem ser silenciosas. Elas custam, respectivamente, US$ 15,5 mil (algo em torno de R$ 35 mil) e US$ 19 mil (aproximadamente R$ 38 mil).
Todos os modelos da linha ProJet precisam ser importados, o que é feito pela própria Robtec, por isso seus preços oficiais estão em dólares.

7. Linha Zprinter

13 impressoras 3D já disponíveis no BrasilZprinter 150 (Fonte da imagem: Divulgação/3D Systems)
Capaz de imprimir até 20 mm por hora, as máquinas da linha Zprinter, também da 3D Systems, oferecem uma velocidade acima da média em relação às suas concorrentes. Elas também se destacam por contarem com matérias-primas mais baratas, e seus dois modelos se diferenciam pela capacidade que o Zprinter 250 tem de fazer impressões coloridas.
Nesse modelo, você trabalha com até 64 cores diferentes e ele custa US$ 27,7 mil dólares, valor próximo dos R$ 60 mil. Já o modelo monocromático, Zprinter 150, pode ser adquirido via Robtec por US$ 16,6 mil, algo em torno de R$ 35 mil.
Todos os modelos da linha Zprinter precisam ser importados, o que é feito pela própria Robtec, por isso seus preços oficiais estão em dólares.

Bônus: modelos da Stratasys

13 impressoras 3D já disponíveis no BrasilLinhas da Stratasys (Fonte da imagem: Reprodução/Stratasys)
Stratasys é uma das mais conceituadas fabricantes de impressoras 3D do mundo e, há pouco tempo, tem todas as suas linhas disponíveis para importação aqui no Brasil. Apesar de não divulgar preços, por meio do site oficial da companhia é possível solicitar uma cotação de cada uma das suas três famílias de impressoras.
São elas: “Idea Series”, que oferece impressoras pessoais e para pequenas equipes; “Design Series”, equipamento indicado para empresas um pouco maiores; e a “Production Series”, para quem busca uma solução profissional para a impressão de objetos maiores.


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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Vírus usa "atualização" do Flash Player para infectar PCs

Por Lucas Karasinski em 28 de Maio de 2013

Vírus usa Reprodução de site infectado pelo vírus (Fonte da imagem: Reprodução/Portal EBC)
Se você visitar alguma página que peça, sem mais nem menos, uma atualização do Flash Player, fique atento, pois pode ser uma armadilha.
Um novo vírus vem espalhando-se pela internet e se disfarça do aplicativo da Adobe para infectar os computadores. Segundo o Portal EBC, o problema já afeta diversas páginas brasileiras, como o site da cantora Elba Ramalho.
De acordo com Ronaldo Lemos, coordenador do Creative Commons no Brasil, o vírus utiliza-se principalmente de páginas desenvolvidas com o sistema WordPress, por isso fique muito atento a qualquer site com comportamento diferente do normal.
Se alguma página porventura apresentar para você um pedido de atualização do Flash Player, basta que você confira o endereço para o qual o botão de ação o encaminhará. Caso não seja para o site da Adobe, a página que você está visitando provavelmente está infectada. Assim, evite o processo e feche o site em questão.
Fonte: Portal EBC


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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Número de malwares para Android não para de crescer

Por Wikerson Landim em 25 de Maio de 2013

Número de malwares para Android não para de crescer(Fonte da imagem: Reprodução/TudoAndroid)
O primeiro trimestre de 2013 foi marcado por estreias em malware para Android que agregam complexidade ao cenário de ameaças ao sistema operacional. De acordo com o mais recente Relatório de Ameaças Móveis produzido pelo laboratório da F-Secure, o que se viu no período foi a primeira distribuição de ameaças do Android não realizada por meio de aplicativos via spam de email, os primeiros ataques projetados a Android e o primeiro golpe de fraude sobre pagamentos antecipados.
O número de novas famílias de ameaças móveis e suas variáveis continuou em alta apresentando crescimento de 49% em comparação com o trimestre anterior - passou de 100 para 149. Desses, 136, (91,3%) eram para Android e 13 (8,7%), para Symbian. Os números do primeiro trimestre de 2013 mais que dobraram em relação ao ano anterior no primeiro trimestre de 2012, quando 61 novas famílias e variáveis foram descobertas.
As novas técnicas para Android são motivo de preocupação, afirma Sean Sullivan, Consultor de Segurança dos laboratórios da F-Secure. “Imagine o seguinte: até então eu não tinha motivos para me preocupar com o Android da minha mãe, porque ela simplesmente não utiliza aplicativos. Agora, eu tenho um motivo para me preocupar porque, com casos como o Stels, o malware para Android também está sendo distribuído via spam, e minha mãe acessa o seu email pelo telefone”, explica.

Cavalo de Tróia para Android

O Cavalo de Tróia para Android, conhecido como Stels, começou a ser distribuído por meio de emails falsos com assuntos da Receita Federal dos EUA, utilizando um kit crimeware para Android, que rouba informações sigilosas do dispositivo e obtém lucros por meio da realização de ligações a números premium. Este exemplo de comoditização de malware móvel “pode mudar as regras do jogo”, afirma Sullivan.
O primeiro trimestre verificou, ainda, os primeiros ataques projetados ao espaço móvel. Ativistas de direitos humanos tibetanos se tornaram alvo com emails que continham um anexo infectado por um malware para Android, e um denominado “coupon app” com um cupom para uma cadeia de cafeteria popular que rouba informações de telefones com códigos de país sul-coreanos.
Os dispositivos móveis têm sido alvo na Índia, conforme evidenciado pela primeira fraude a pagamentos antecipados para Android. Um aplicativo de Android com uma falsa “oferta de trabalho” na Índia informa que o usuário está sendo considerado para um cargo em um grupo indiano multinacional. Para agendar a entrevista, o aplicativo solicita um depósito caução reembolsável.


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quinta-feira, 23 de maio de 2013

300 mil pessoas já foram atingidas por vírus que se propaga pelo Skype

Por Felipe Gugelmin em 22 de Maio de 2013

300 mil pessoas já foram atingidas por vírus que se propaga pelo Skype(Fonte da imagem: Reprodução/IT/Users)
Surgida na internet na última segunda-feira (20), uma nova ameaça online propagada pelo Skype já fez mais de 300 mil vítimas, 80 mil delas na América Latina. Segundo a empresa de segurança ESET, a praga se comporta de forma semelhante ao Worm Win32/Kryptik.BBKB, apresentando uma velocidade de disseminação incomum para esse tipo de ameaça.
A contaminação se dá através de textos e fotografias enviados através do comunicador instantâneo com o auxílio de encurtadores de URL. Caso uma pessoa clique em um dos endereços falsos, sua máquina é contaminada automaticamente pelo malware, que em seguida se espalha por sua rede de contatos.
Embora já tenha informações detalhadas sobre a praga virtual, a ESET não divulgou quais prejuízos ela pode causar. No momento, a única recomendação de segurança disponível é a de que os usuários do Skype evitem clicar em qualquer link que contenha o encurtador da Google (goo.gl).
Fonte: IT/Users


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quarta-feira, 22 de maio de 2013

O Skype pode não ser tão privado quanto você imagina


Por Lucas Karasinski em 21 de Maio de 2013

O Skype pode não ser tão privado quanto você imagina
Quando você escolhe utilizar algum mensageiro, além da praticidade e das suas ferramentas, com certeza também leva em conta a confiabilidade do serviço e a privacidade das suas informações.
Atualmente, o Skype é um dos serviços do gênero mais populares do planeta. Adquirido recentemente pela Microsoft, ele é utilizado em PCs, notebooks e smartphones, contando com uma base de usuários gigantesca.
Mas toda essa galera pode mesmo confiar as suas informações e conversas privadas ao mensageiro? Foi isso o que o site norte-americanoArs Technica resolveu botar à prova. E os resultados, como você poderá ver, são um pouco diferentes do esperado.

Acessando os seus links

Para testar a privacidade do serviço, a página contou com a ajuda do pesquisador de segurança independente Ashkan Soltani. Assim, o site enviou para ele, por meio do Skype, é claro, quatro links criados somente para isso.
E eis a surpresa: dois endereços passaram intactos, contudo outros dois foram acessados por endereços HTTP e HTTPS. O IP, 65.52.100.214, era proveniente de um endereço pertencente a ninguém menos do que a Microsoft.
O Skype pode não ser tão privado quanto você imaginaSkype pode acessar as suas mensagens privadas (Fonte da imagem: Reprodução/Venture Beat)
O teste, teoricamente bastante simples, é capaz de provar algumas situações importantes, principalmente o fato de que a companhia tem sim a habilidade (e a liberdade) de acessar as informações que, teoricamente, deveriam ser exclusivamente vistas pelos pontos que estão se comunicando.

Seguindo os termos de uso

Apesar de ser um tanto desconfortável saber disso, os termos de uso do Skype já avisam de antemão que “o escaneamento automático de mensagens e SMS pode ser utilizado”. Segundo a Microsoft, isso é feito para evitar spams e a propagação de vírus por meio do serviço.
O Ars Technica entrou em contato com uma pessoa dentro da Microsoft, que teria respondido citando exatamente esse trecho dos termos de uso. Além disso, eles lembraram também que a companhia pode “guardar as informações do Adquirente durante o tempo que for necessário para: (1) cumprir qualquer um dos Objectivos (tal como estabelecido no Artigo 2.º da presente Política de Privacidade) ou (2) cumprir a legislação aplicável, quaisquer pedidos judiciais e as ordens relevantes de tribunais competentes”.
O Skype pode não ser tão privado quanto você imaginaPolíticas de privacidade do Skype (Fonte da imagem: Reprodução/Skype)
Contudo, como bem lembra o VentureBeat, mesmo que os links tenham sido acessado por bots, para que esses robôs possam trabalhar, eles precisam dos endereços totalmente descriptados – e com os códigos de segurança quebrados.
Ou seja, essas mensagens têm a sua encriptação totalmente eliminada, algo que permite não só aos bots de monitoramento como também aos seres humanos que tiverem contato com o texto a entender tudo o que é enviado por meio do mensageiro.
Dessa forma, acaba havendo certo desequilíbrio entre o que as pessoas entendem – e esperam ter – como privacidade e o que a Microsoft e o seu serviço de comunicação entregam, de fato, aos seus clientes.
Com isso, mesmo que o Skype trabalhe com o sistema de encriptação 256-bit AES, a segurança pode até estar garantida, porém a privacidade entre os que trocam as suas mensagens no comunicador pode estar bem comprometida.

É comum

Se o problema parece ser um tanto perturbador, o fato é que esse tipo de comportamento por parte das empresas que disponibilizam tais serviços já é algo comum no mundo da internet. As políticas de privacidade do Facebook, por exemplo, seguem uma linha bastante semelhante.
Segundo as companhias, tudo isso é feito para manter os serviços mais seguros e funcionais para nós mesmos. Seria algo como “eu sei o que é bom para você”, um comportamento típico dos nossos pais quando éramos crianças. E você, concorda com esse monitoramento das mensagens?


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terça-feira, 14 de maio de 2013

Conheça a TPP, a grande ameaça contra a internet

Por Douglas Ciriaco em 14 de Maio de 2013

Conheça a TPP, a grande ameaça contra a internet(Fonte da imagem: Reprodução/EFF)
Todos aqueles que prezam pela liberdade na internet celebraram a derrota de iniciativas como ACTA, SOPA e CISPA, as duas primeiras nos Estados Unidos e a terceira na Europa.
Muitas manifestações e protestos depois, tudo indicava que a ameaça sinistra de um “Estado policial” na web havia sido vencida.
Mas a paz não durou muito tempo. Entre os dias 15 e 24 de maio, Lima, capital do Peru, será palco para encontro a portas fechadas entre representantes de governo de nove países. O tema da reunião é a Parceria Transpacífica, ou TPP (sigla em inglês para Trans-Pacific Partnership).
Oficialmente, a parceria é um acordo econômico internacional — mas ela pode significar bem mais do que isso. O material vazado na web sobre o tema traz um capítulo exclusivo sobre a propriedade intelectual e indica uma forte ameaça à liberdade na internet nos países signatários, o que gerou uma série de suspeitas em todo o mundo.

Nada de transparência

A Electronic Frontier Foundation (EFF), organização sem fins lucrativos sediada na Califórnia, Estados Unidos, que se propõe a proteger as liberdades civis na internet, levantou alguns pontos em relação à TPP. Ela define a parceria como “um acordo comercial secreto multinacional que ameaça estender leis restritivas de propriedade intelectual pelo mundo e reescrever regras internacionais para sua aplicação”.
O pouco que se sabe a respeito do acordo veio a público por meio de documentos vazados na web. O processo de elaboração da TPP vem sendo levado a cabo ao longo de encontros secretos nos quais nem público nem imprensa têm acesso, aumentando ainda mais a desconfiança em relação aos termos do acordo.

Vigiar e punir

Um dos itens mais graves apontados pela EFF é a questão de regras sobre direitos autorais tratada na TPP. Nenhum documento oficial foi divulgado, mas um texto datado de fevereiro de 2011 vazou recentemente e deixou todos em alerta. A EFF acusa o governo dos EUA de impor regras que restringem a liberdade na web em nome do combate à pirataria.
Conheça a TPP, a grande ameaça contra a internetO Tio Sam observa você. (Fonte da imagem: Eric Bidwell)
Se a Parceria Transpacífica for implementada, os países signatários obrigariam os provedores de internet a monitorar as atividades de seus usuários na web. Além disso, as companhias seriam obrigadas também a bloquear o acesso a páginas em que é possível encontrar conteúdo pirata, forçando as empresas inclusive a divulgar a identidade de quem acessou tal material.
A TPP trata, inclusive, da adoção de medidas criminais contra quem pirateia qualquer conteúdo na web, mesmo que sem fins comerciais. Além disso, um usuário flagrado com pirataria poderia, segundo a parceria, ser alvo de uma medida de resposta graduada (“three strikes”), tendo o seu direito à conexão com a web suspenso.

Ameaça à liberdade de expressão

Além da questão da espionagem, a ameaça à liberdade de expressão na web é outro fantasma ressuscitado pela TPP. A EFF garante que, segundo o material vazado na internet, os provedores deveriam notificar um usuário sobre o uso de um conteúdo ilegal, retirando-o do ar.
Isso tudo deve se tornar economicamente insustentável para os provedores, o que acabaria por encarecer o uso da internet. “Ao oferecer plataformas grátis ou de baixo custo que permitem a todos alcançarem a audiência de milhões, os provedores de internet democratizaram a mídia e possibilitaram que ideias se espalhassem rapidamente, sem os porteiros da mídia tradicional”, garante a EFF.
Além disso, qualquer material acusado de ser pirata poderia ser retirado do ar imediatamente, antes mesmo de comprovada a sua ilegalidade — abrindo margem para a violação do direito básico de liberdade de expressão.

Restrições de direitos autorais

Os termos relacionados a direitos autorais da TPP ainda trazem outros pontos obscuros, como tratar cópias temporárias de qualquer material sem a autorização dos detentores dos direitos autorais como violação desses direitos. Uma proposta de criminalização da cópia temporária já foi rejeitada por uma cúpula de países em 1996.
Conheça a TPP, a grande ameaça contra a internet(Fonte da imagem: iStock)

Ingerência estrangeira

Além dos EUA, a TPP é composta por outros 11 países: Canadá, Chile, México, Peru, Vietnam, Singapura, Japão, Brunei, Malásia, Austrália e Nova Zelândia. Além de ameaçar a liberdade na rede e criminalizar praticamente qualquer tipo de cópia na web, a EFF acusa a parceria de ingerência em assuntos e legislações próprias.
“Essas leis não são apenas ruins em políticas públicas, mas têm o potencial de colidir com a soberania nacional impondo, através de um processo não transparente, mudanças significativas nas leis existentes”, garante a entidade.
Exemplo disso é o caso das travas digitais. O acordo determina que os países signatários não devem agir para eliminar a restrição de região presente em mídias físicas, como discos de filme e de jogos. Com isso, países como a Austrália e Nova Zelândia teriam que rever suas leis de direitos autorais, aprovadas em 2007 e 2008, que eliminam codificação de região em DVDs de filme, jogos eletrônicos e reprodutores de mídia.
A EFF elaborou um infográfico (em inglês) fazendo um resumo da Parceria Transpacífica e suas ameaças à liberdade e à criatividade na internet — clique para ampliar.
Conheça a TPP, a grande ameaça contra a internet(Fonte da imagem: Reprodução/EFF)
Durante a reunião realizada em fevereiro de 2011, no Chile, grupos organizados da sociedade civil solicitaram aos participantes do encontro que o debate em torno da parceria se tornasse público, o que não foi atendido.
Somando isso às iniciativas mais recentes do parlamento dos Estados Unidos e de outros órgãos do governo, como o desejo do FBI de espionar usuários da grande rede em tempo real, o que fica é a impressão de que o cerco em torno de uma web livre está se fechando cada vez mais.


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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Adeus, Hotmail: Microsoft termina migração de contas para Outlook


Por Nilton Kleina em 2 de Maio de 2013

Adeus, Hotmail: Microsoft termina migração de contas para OutlookAgora os emails são mostrados assim.(Fonte da imagem: Reprodução/Outlook.com)
A internet ainda mal saiu do luto pelo fim do MSN, mas outro serviço clássico da rede encerrou suas atividades. A Microsoft, que também foi carrasco do mensageiro, anunciou nesta quinta-feira (2) a conclusão da migração de contas Hotmail para o sistema Outlook.com.
Com isso, seu email com final hotmail.com não deixa de existir, mas a terminação torna-se meramente simbólica – até o site continua a existir, mas redireciona automaticamente para o Outlook.com. O processo levou seis semanas, já que era necessário transferir mais de 300 milhões de contas inteiras com mensagens e anexos. Agora, o total de cadastrados ultrapassa os 400 milhões.
Para celebrar, a Microsoft anunciou no blog oficial do serviço duas novidades para o sistema de emails e promete ainda mais novidades. A primeira adição é a possibilidade de anexar arquivos armazenados no SkyDrive diretamente em uma mensagem. A outra é o suporte ao protocolo SMTP, facilitando o envio de recados por contas diferentes.
Fonte: Outlook Blog


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quinta-feira, 2 de maio de 2013

O que fazer quando a bateria do notebook não estiver durando tanto?

Por Felipe Gugelmin em 1 de Maio de 2013

O que fazer quando a bateria do notebook não estiver durando tanto?(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Caso você tenha investido na compra de um notebook, não se espante se, em questão de alguns meses, a bateria do aparelho não durar tanto tempo quanto no momento da compra. Isso não é o resultado de um mau uso do aparelho, mas sim reflexo da degradação normal da vida útil do dispositivo — algo que atinge todos os produtos disponíveis no mercado.
Antes de sair correndo pesquisando preços de peças substitutas (ou de um novo computador), saiba que existem métodos para prolongar o tempo de uso de seu aparelho. Neste artigo, não só ensinamos como detectar possíveis problemas, como oferecemos sugestões que, quando seguidas, podem ajudar a aumentar o desempenho de sua máquina.

Como confirmar o problema?

Não há método mais eficiente de detectar algum problema em seu aparelho do que utilizá-lo com frequência. Afinal, somente desenvolvendo o costume de lidar com uma máquina é que aprendemos todas as suas características e nos tornamos capazes de determinar a hora em que uma recarga é necessária sem ter que consultar qualquer indicador visual.
Após qualquer disparidade na duração da bateria ter sido detectada, se torna simples o processo de comprová-la. Para isso, recomendamos opções como o Battery Eater, software que faz uma análise completa do hardware de seu computador e aponta qual o tempo que ele pode ser usado sem uma recarga — note que o valor exibido corresponde à capacidade da peça assim que ela saiu de fábrica.
O que fazer quando a bateria do notebook não estiver durando tanto?
Uma alternativa ao programa é o BatteryBar, que pode ser baixado tanto de forma paga quanto gratuita. O aplicativo se destaca por manter um histórico visual da quantidade de bateria presente em seu dispositivo, indicando as velocidades com as quais ela se descarrega e recarrega.
Quem possui um dispositivo Mac pode usar a ferramenta nativa conhecida como “Perfil de Sistema” (localizada em Aplicativos > Utilidades) e selecionar a opção “Sobre este Mac” para obter informações relacionadas à bateria do dispositivo utilizado. Também é possível usar softwares como o iStat Menu, que é capaz de exibir uma lista completa das características presentes em computadores com o sistema operacional OS X.

Pelo que eu devo procurar?

Após realizar a análise de seu computador, compare a duração de bateria indicada pelo software utilizado com o tempo real durante o qual você consegue usar o computador sem uma recarga. Caso esse valor corresponda a 50% ou mais daquele indicado pelos programas, o problema possivelmente pode ser minimizado com uma recalibragem do dispositivo.
O que fazer quando a bateria do notebook não estiver durando tanto?
Porém, caso a duração real de sua carga esteja em um valor que corresponda a 25% ou menos daquele indicado pela análise feita anteriormente, a melhor alternativa é comprar uma bateria nova. Esse caso é comum especialmente em produtos mais antigos, cuja vida útil já está chegando ao final.

Como recalibrar a bateria?

Para garantir que seu notebook possa ser usado durante mais tempo sem que uma recarga seja necessária, pode ser uma boa ideia recalibrar a bateria do dispositivo. Para isso, conecte o computador em uma tomada e desative qualquer opção do sistema que faça com que ele suspenda suas atividades depois de certo tempo de inatividade.
Quando o indicador de carga mostrar que ela está 100% cheia, desconecte a máquina de qualquer fonte de energia e a deixe parada até que o dispositivo desligue sozinho. Em seguida, recarregue-o novamente e aplique novamente as configurações de sistema que você modificou anteriormente.
Na maioria das vezes, esse processo simples ajuda o medidor de bateria do dispositivo a indicar de maneira mais precisa o tempo que ele pode ser usado sem que uma recarga seja necessária. Fabricantes como a Apple sugerem que o procedimento deve ser feito toda vez que um novo produto é adquirido e que é bom repeti-lo em intervalos regulares de poucos meses.

Como maximizar o tempo de vida da bateria?

Mesmo após realizar os testes e comprovar que ainda não é hora de substituir sua bateria, ela pode continuar apresentando um desempenho abaixo do esperado. Na maioria dos casos, isso se deve ao uso de configurações que não são exatamente benéficas para quem gosta de usar o notebook sem ter que conectá-lo frequentemente a uma tomada.
O que fazer quando a bateria do notebook não estiver durando tanto?
Entre os aspectos que determinam o tempo de uso de seu dispositivo está o plano de energia adotado por ele. Caso você tenha marcado a opção “equilibrado”, pode ser uma boa ideia trocá-la pelo modo “economia de energia”, que reduz o desempenho do computador em certas áreas para prolongar o tempo de duração de sua carga.
Além disso, pequenos ajustes na intensidade do brilho de sua tela também podem fazer maravilhas para o tempo de duração de sua bateria. E, claro, evitar tarefas pesadas como jogar games com requisitos exigentes ou reproduzir vídeos também contribui para que você possa ficar mais tempo longe de uma fonte de energia.

Leitura complementar

Para obter mais dicas sobre o assunto, não deixe de conferir o artigo “Mito ou verdade: recarregar a bateria muitas vezes ao dia estraga o aparelho utilizado”, no qual damos mais exemplos de como prolongar a vida útil de baterias de íon-lítio. Além disso, explicamos os motivos pelos quais o calor ambiente contribui para diminuir o tempo de uso de dispositivos eletrônicos.
Confira também o texto “Otimize o uso da bateria de seu notebook e garanta o máximo de tempo de aproveitamento”, no qual apresentamos quais as configurações do Windows que ajudam a acelerar ou reduzir o consumo de energia de um aparelho. Finalizada a leitura, não deixe de registrar a sua opinião sobre o assunto em nossa seção de comentários.
Fonte: Life Hacker


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/bateria/39177-o-que-fazer-quando-a-bateria-do-notebook-nao-estiver-durando-tanto-.htm#ixzz2S8JU6fjY